Ter um blogue dá imenso trabalho mas, em contrapartida, também nos pode proporcionar muitas coisas boas. De todas as experiências que tenho vivido, os projectos entre bloggers são sem dúvida os mais gratificantes. Um bom exemplo disso é o projecto Pet Box. Este projecto foi criado pela Carla do Bonjour, Love e basicamente consiste numa troca de prendas para os nossos animais de estimação. Uma data de bloggers juntaram-se num grupo e descreveram os seus animais de estimação. Depois foi feito um sorteio secreto e coube a cada uma de nós presentear o bichinho (ou os bichinhos) de uma outra blogger. Uma ideia mesmo gira, certo? Inicialmente estava a pensar mostrar-vos apenas o que recebi, mas depois achei mais engraçado falar-vos um pouco mais sobre os meus gatos, para os conhecerem melhor.
OS MEUS GATOS
Tenho um gato e uma gata, o Dobby e a Lili. Neste momento não moram comigo, mas sim com a minha mãe e tia. Eles moram com elas porque a casa tem um quintal e eles andam muito no exterior. Adoram passear pelo jardim, caçar bichinhos, apanhar banhos de sol... Acho que trazê-los para o apartamento onde moro agora seria uma tortura. Apesar de me custar muito estar longe deles, sei que eles são mais felizes lá. O Dobby é o mais velho e está quase a fazer 5 anos. Foi apanhado na rua, no centro do Porto, no meio de um terreno abandonado e cheio de lixo, quando ainda era bebé. Quando era pequeno tinha umas orelhas mesmo muito grandes comparativamente com o resto da cabeça, pelo que me fazia lembrar um elfo. Posto isto (e sendo eu uma grande fã de Harry Potter), ele tinha de se chamar Dobby.
Uma palavra que descreva este gato? Sacana, sem dúvida. Se os gatos têm de facto um plano maquiavélico para conquistar o Mundo, o Dobby é certamente o chefe do gangue. É um mimado, um egoísta e um amudado. Mas eu adoro-o. E lá ao jeito (gato) dele, ele adora a sua família, sabe ser mimalho quando quer e adora as suas rotinas caseiras. Tanto que quando a Lili chegou à família, ele morreu de ciúmes e teve uma depressão. Ficou muito triste porque as atenções já não estavam centradas nele. Até internado ele esteve, porque deixou de comer. Felizmente isso já lhe passou e agora tolera a Lili. Mas sem grandes confianças, atenção.
A Lili é a mais novinha, tem 3 anos e apareceu lá no nosso quintal. Numa noite de Verão, estavamos a ver televisão na sala e ouvimos um carro lá fora. Achamos estranho porque é uma rua sem saída e pouco movimentada, muito menos aquela hora da noite. Algum tempo depois, a minha mãe foi lá fora deitar o lixo ao contentor e ouviu um miar. Viemos cá fora e andava um gatinho pequeno e assustado a correr de um lado, com ar perdido. Tinha um ar limpo e cuidado. Não sabemos se é verdade, mas achamos logo que aquele carro teria abandonado o gatinho no nosso quintal. Tentamos apanhá-lo mas ele escondia-se em tudo o que era sítio. Deixamos comida cá fora e fomos dormir. No dia seguinte, voltamos a tentar pegar nele mas sem sucesso. Com o passar dos dias, ele foi ganhando confiança e foi-se aproximando de nós. Acabámos por adoptá-lo e descobrir que era uma ela e não um ele. Tinha um ar tão fofinho e delicado que teve de se chamar Lili.
Fomos com ela ao veterinário, para vacinar e desparasitar, e recebemos uma notícia triste: a Lili tem sida felina (FIV). Tal como nos humanos, ela tem o sistema imunitário comprometido e a doença não tem cura. Além disso, é contagiosa e transmite-se por contacto de fluídos, como a saliva. Ficamos logo muito apreensivas, porque ela poderia perfeitamente infectar o Dobby. Bastam coisas como ir comer à taça dele sem vermos. Temos sempre o máximo cuidado e felizmente o Dobby está saudável (fazemos análises periódicas). Ao longo dos meses, a Lili ganhou infecções sucessivas, com febres altas e idas frequentes ao veterinário. Como esta situação se repetiu inúmeras vezes, começamos uma terapia recente (retroviral), que ainda não tem garantias de sucesso. As infecções diminuíram, mas vai ter de ser operada para tirar uns dentes que são foco de infecção. Apesar da fraca saúde, tem sido uma gata feliz e nota-se que é grata por a termos acolhido. É uma gatinha muito companheira e gosta muito de estar perto de nós. É muito mimalha e dorminhoca. Gosta de estar dentro de casa, mas não dispensa o seu tempo no jardim. Gosta de caçar moscas e lagartixas. É um doce!
A PET BOX
Entretanto chega a Lili. E essa aí não anda com rodeios. Ou é ou não é. E mal percebeu que abrimos uma latinha... Saiam da frente que essa lata é minha! Em pouco tempo devorou tudo. E se eu abrisse mais uma, mais ela comia. A comida húmida é sem dúvida a preferida dela e costumamos dar-lhe sempre uma lata uma vez por semana, como forma de recompensa depois de ela tomar a seringa do tratamento da FIV (sida felina). Bem merece, a pequenina.
Então, o que acharam desta ideia? Se quiserem participar neste projecto, basta pedirem para aderir ao grupo da Pet Box no Facebook.
Os teus gatos são tão fofinhos!!
ResponderEliminarInfelizmente nenhuma de nós pode ter gatos para experimentar essa box :(
Beijinhos**
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Olaaaa :)
ResponderEliminarEu sempre soube que era uma gata :)
Os gatinhos são os melhores do mundo!
Grande projecto!
Beijokitaz
https://devaneiosdemissl.wordpress.com/2017/05/09/glood-que-comida-deliciosa/
"Se os gatos têm de facto um plano maquiavélico para conquistar o Mundo, o Dobby é certamente o chefe do gangue" LOOOL Dobby! <3
ResponderEliminarQue amores <3 a Lili teve muita sorte - isso ou sabiam bem onde a estavam a deixar...há males que vêm por bem, e essa moça agora tem muito amor <3
Que gatinhos tão amorosos. Beijinho
ResponderEliminarBonjour , Love