Na passada segunda-feira, estava a sair da Faculdade e fui abordada por um rapaz. Ele vestia um colete e tinha uma data de papelada na mão. O meu primeiro pensamento foi "Oh não, mais um chato que me quer impingir alguma coisa!". Um ou dois segundos depois, reparo que o colete diz "UNICEF" e fiquei logo a sentir-me mal por ter pensado assim. O rapaz chega à minha beira, pergunta-me se já conheço a UNICEF e se sabia do programa "Amigo da UNICEF". Claro que conheço a UNICEF! Quem não? Toda a gente sabe que a UNICEF é uma agência que pertence às Nações Unidas e tem feito um trabalho incrível ao longo dos últimos anos, numa luta constante pelos Direitos e pelo bem-estar das crianças em todo o Mundo.
O rapaz explicou-me que estavam a fazer uma acção de recolha de donativos regulares, especialmente na área da Saúde. Segundo ele, está a ocorrer um boom de Poliomielite (Paralisia infantil) na Nigéria e é necessário angariar fundos para cerca de 40 milhões de vacinas. "Sabe quanto custa cada vacina?", perguntou ele. Eu comecei logo a pensar que devia ser imenso dinheiro e disse precisamente isso "Um dinheirão não?". E diz ele "Não, apenas 40 cêntimos!". "COMO!? 40 cêntimos?", pensei eu. Ele acrescentou "Ao contribuir com 13 euros por mês, que são cerca de 40 cêntimos por dia, está a proteger 30 crianças contra esta doença.".
Porra. 40 cêntimos por dia. O equivalente ao preço do café que tinha acabado de tomar na máquina da Faculdade. Se posso ajudar com 40 cêntimos por dia? Felizmente sim. E foi o que fiz de imediato. Tornei-me numa Amiga da UNICEF. Neste programa, os amigos da UNICEF aderem a um sistema de donativos regulares, por débito directo, e contribuem para um determinada causa/área que escolhem. No meu caso, escolhi a área da Saúde, o que corresponde a um valor de 13 euros todos os meses.
Se pode ser um valor pesado para algumas pessoas? Claro que sim e eu percebo perfeitamente que 13 euros por mês façam falta a imensa gente, infelizmente. Eu própria fiquei a pensar durante alguns segundos, porque já não moro com os meus pais, tenho contas para pagar e não ganho nenhuma fortuna. Mas ainda assim tenho a sorte de conseguir deixar de lado 13 euros para alguma coisa. Mais um batom? Mais um creme talvez? Mas a realidade é que temos as gavetas das nossas casas cheias de coisas. Se posso abdicar de mais uma dessas coisas? Claro que posso. Prefiro ter a consciência de que estou contribuir para que 30 crianças sejam saudáveis, algures neste Mundo. E posso garantir-vos que é um sentimento muito gratificante.
Se forem ao site da UNICEF, podem perceber melhor que tipos de donativos existem. Podem ser regulares, todos os meses um valor fixo, como o meu. Podem também fazer donativos esporádicos, para um determinado caso particular. Por exemplo, neste momento, existem acções para ajudar crianças que foram vítimas do furacão no Haiti, ou que estão num cenário de guerra na Síria. Existem diversas modalidades e é um processo simples e claro. No meu caso, por débito directo, o que não podia ser mais cómodo. E ainda é dedutível no IRS. Não podia ser melhor.
Espero ter conseguido lembrar-vos que existe uma outra realidade bem diferente da nossa e que precisa de ajuda. Se não puderem ajudar, partilhem esta história e pode ser que possamos arranjar mais Amigos para a UNICEF. Conto convosco!
Imagens: Unicef
Oh Cat, que post tão bom! Vou investigar isto. E tens toda a razão, se pudermos abdicar de algumas das nossas "coisas" o nosso mundo não piora, mas o mundo de outros melhora muito :)
ResponderEliminarTiveste uma atitude louvável em ajudar e agora em partilhar porque podes estar a fazer com que mais pessoas mudem a sua mentalidade e ajudem também!:)
ResponderEliminarBeijinhos,
Another Lovely Blog!, http://letrad.blogspot.pt/
Inspirational post
ResponderEliminar♥♥♥
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Following you dear, waiting for you now :)
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Já sou amiga da UNICEF há uns 2 anos, bem-vinda à família! Cheguei a pensar em fazer algo mais do que isto, mas a verdade é que ainda não mexi o rabo para o fazer. Mas irei, sem dúvida que irei. Se já participei em projectos de voluntariado de forma esporádica, porque não fazê-lo de forma permanente?
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